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ANDREA VIEIRA BALTHAZAR

segunda-feira, outubro 5

CHAMADO AO DISCIPULADO

Por Andrea Vieira “Quando ia passando, viu Levi, filho de Alfeu, sentado na coletoria, e disse-lhe: Segue-me! Ele se levantou e o seguiu” (Mc 2.14) Soa o chamado [...]. A resposta do Discípulo não é uma confissão oral da fé em Jesus, mas sim uma ato de obediência. Que sabemos a respeito do conteúdo do discipulado? Segue-me! Vai andando atrás de mim! Eis tudo. Segui-lo, eis uma coisa sem conteúdo. Isso de fato não constitui um programa de vida cuja realização fizesse sentido. Não é um objetivo, um ideal pelo qual se deva lutar; nem é algo que, pelos padrões humanos, mereça sacrifício de qualquer coisa ou de nós próprios. E o que acontece? O ser humano que foi chamado larga tudo que tem, não para fazer algo que tenha valor especial, mas simplesmente por causa daquele chamado, porque de outro modo, não poderia seguir os passos de Jesus [...]. Destruíram-se as pontes e simplesmente caminha-se em frente. Uma vez chamada para fora, a pessoa tem que abandonar a existência anterior, tem que simplesmente “existir” no sentido rigoroso da palavra. O que é velho fica pra trás, totalmente abandonado. (Discipulado,8.ed.,2004, p.20,21) O chamado de Levi Mateus chega a alguém à margem da sociedade. Ele era um publicano e, como tal, era visto pelos judeus entre os piores elementos da sociedade. Mateus era o candidato mais improvável para um chamado ao discipulado. Primeiro, ele foi chamado da banca de coletor de impostos. Os escritores romanos relacionavam essa categoria aos “leões-de-chácara dos bordéis”; os rabinos os chamavam de ladrões. Eles eram considerados usurpadores (Lc 3:12, 13), notoriamente desonestos e odiados universalmente, especialmente por serem judeus que defraudavam seus compatriotas para o inimigo e também defraudavam o governo. Que surpresa que alguém com esse caráter e essa reputação tenha sido chamado por Jesus para o discipulado! Mas foi justamente isso que aconteceu. O chamado de Cristo aqui mostra que a salvação que Ele trouxe não faz acepção de pessoas, Seu reino é inclusivo e Ele está disposto a oferecer a cada um a oportunidade da salvação. O chamado para o discipulado requer “obediência incondicional dos discípulos" . Isto pode ser observado pela disposição que os chamados tiveram em largar tudo para seguir a Cristo. Nota-se que, no mínimo eles largaram as suas ocupações, o seu meio de subsistência. Tiago e João foram além da simples renúncia da profissão, eles deixaram o seu pai, ou mais propriamente a família. A resposta que os discípulos deram a Cristo evidencia que nada é mais importante do que obedecer incondicionalmente ao convite feito para o discipulado . Todas as outras realidades quer sejam família, profissão ou até mesmo o próprio bem estar e vontade tornam-se secundárias. “O Discipulado consiste em olhar para o Senhor e Mestre da nossa existência, assumindo a vida nos momentos concretos.” Bonhoeffer, como diz o autor do livro, foi enredado pelo discipulado. Ele tinha todas as oportunidades de preservar sua vida, seus sonhos, seus desejos como homem que era, mas permitiu por escolha própria viver a vontade de seu Deus. Como poderia ele viver o contrário do que acreditava? Um discípulo não tem escolha, sua única opção é a obediência ao chamado. E para que hoje, os senhores e eu possamos refletir o verdadeiro propósito de nossas vidas, cumprindo o chamado de Jesus ao discipulado. REFERÊNCIA Malschitzky, Harald – Dietrich Bonhoeffer: discípulo, testemunha, mártir: Meditações - São Leopoldo: Sinodal. 2005. (PAGINAS 24-25) ÉTICA - Bonhoeffer

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